Nessa postagem nós vamos conhecer uma fotografa incrível. Bárbara Carneiro, mora em São Paulo, estuda história e hoje completa 22 primaveras. Então que fique aqui guardado pelo tempo nossos votos de felicidades e sucesso!
Nossa admiração pelo talento da Babi não é de agora, aliás, veio bem antes da ideia de criar um blog. Assim, desde que descobrimos o flickr não paramos mais de acompanha-la. Algumas semanas atrás depois da entrevista super bem executada com a Melissa, resolvemos continuar com as entrevistas. Procuramos contato com a Bárbara e ela foi muito simpática e se prontificou a responder as perguntas abaixo:
Nossa admiração pelo talento da Babi não é de agora, aliás, veio bem antes da ideia de criar um blog. Assim, desde que descobrimos o flickr não paramos mais de acompanha-la. Algumas semanas atrás depois da entrevista super bem executada com a Melissa, resolvemos continuar com as entrevistas. Procuramos contato com a Bárbara e ela foi muito simpática e se prontificou a responder as perguntas abaixo:
Comecei a fotografar com 16 anos, quando ganhei minha primeira câmera digital. Depois, achei uma analógica na casa dos meus avós, com lente de plástico (uma Beirete vsn, da década de 1970) e fotografava às vezes com filme também.
Você costuma fotografar com um propósito em mente, ou se deixa levar mais pelas oportunidades que surgem?
A fotografia é um hobby na minha vida, então vario bastante nos assuntos. Isso às vezes é ruim porque fico com problemas ao me ver fora de um estilo único, porque gosto de fotografar na rua, os acasos do mundo, mas também gosto de fotografar séries planejadas, pensadas e com propósitos mais claros.
Qual foi a experiência fotográfica que te marcou? Por quê?
A fotografia tem muito de sentimento. As pessoas podem achar que é só um registro, mas fotografando desconhecidos, muitas vezes, eu me sinto mais humana, sabe? Em 2011, fui para Ouro Preto na época da Páscoa por causa da faculdade e fotografei a procissão do domingo pela cidade, toda decorada com tapetes de serragem. A grande experiência que tive naquele momento foi quando percebi que precisava parar de fotografar para entender a situação que retratava. Percebi nos meus retratos que existia um grande silêncio na expressão dos que seguiam a procissão. E percebi que eu só compreenderia se parasse de fotografar. Parece contraditório, mas só entendi as fotos que tinha feito quando a câmera já estava guardada. [São estas fotos: http://www.flickr.com/photos/babileta/tags/prociss%C3%A3o/]
Qual é o segredo para um bom click?
Haha, difícil falar em segredo de um bom click. Eu estaria bem se soubesse o que é isso na prática, ou se tivesse certeza de que há uma fórmula. Vou acumulando referências e preferências, e muitas vezes alguma paciência (desculpem as rimas). A gente tem que entender de fotografia em questões técnicas, mas só técnica não basta. É preciso ter boas idéias também.
Obrigada pela entrevista, pra finalizar, existe algum fotógrafo que você tem como referência/inspiração?
Com a fotografia, a gente aprende a admirar os grandes mestres. Então, elogiar Henri Cartier-Bresson pode ser clichê, mas é necessário. Gosto muito da vertente surrealista também, do começo do século passado, e, principalmente, das fotografias de Man Ray desse grupo. Boris Kossoy foi o primeiro fotógrafo brasileiro de que me lembro de ter visto e adorado em exposição, além de ser um teórico importante pro campo. Com o flickr, conheci fotógrafos incríveis que admiro e chamo de amigos. E também acompanho a Ivi, pelo blog dela (http://vodcabarata.blogspot.com/), que é uma fotógrafa incrível e uma mulher formidável.
Sabe o que é mais legal nisso tudo? Não imaginávamos que as pessoas fossem topar esse projeto, e nossa, olha que bacana. Muito obrigada, sei que já falamos isso, mas sério... Valeu, Bárbara e Melissa! Estamos felizes em divulgar o brilhante trabalho de vocês.
É isso, ficamos por aqui.
Aproveitem o dia pessoal!
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