Pequena
"Eu poderia nomear meus abismos,
implodir as fronteiras de minhas cicatrizes.
Era o que eu deveria fazer.
Seria um tributo que eu pagaria a mim mesmo,
a minha promessa esquecida de caminhar
a alguma Aurora possível.
E é isto,
tudo o que eu,
obstinadamente incerto e quebrantável,
posso oferecer:
uma poesia pequena,
poesia sem fôlego,
trôpega em sua própria rima
branca.
Ahhh...
E Ainda há esse meu
absurdo hermetismo
com pretensão de inefabilidade,
tudo porque não sou capaz
de abrir mão de polissílabos,
peço perdão por ele.
Faço um esforço por clareza:
O que deve ser compreendido
é que só há mesmo essa miragem poética,
que pertence menos a mim
do que a qualquer olhar desprevenido que a perceba.
Siga, senhorita."
implodir as fronteiras de minhas cicatrizes.
Era o que eu deveria fazer.
Seria um tributo que eu pagaria a mim mesmo,
a minha promessa esquecida de caminhar
a alguma Aurora possível.
E é isto,
tudo o que eu,
obstinadamente incerto e quebrantável,
posso oferecer:
uma poesia pequena,
poesia sem fôlego,
trôpega em sua própria rima
branca.
Ahhh...
E Ainda há esse meu
absurdo hermetismo
com pretensão de inefabilidade,
tudo porque não sou capaz
de abrir mão de polissílabos,
peço perdão por ele.
Faço um esforço por clareza:
O que deve ser compreendido
é que só há mesmo essa miragem poética,
que pertence menos a mim
do que a qualquer olhar desprevenido que a perceba.
Siga, senhorita."
Poesia enviada por Vagamente para o projeto.
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