Fases terminam. Admitamos! Afinal, hoje nossas preocupações são outras. Nossos horários não batem. Nossas vidas, planos, vontades são outras. O cansaço, a preguiça ou a velhice precoce que tomam nossos ossos, olhos e movimentos são frequentes, insistentes e o pior, atraentes.
Admitamos!
Afinal o que é que se pode fazer? Ficar na faculdade pra sempre? Que tal abrir um bar?! Ou um pacto com os amigos para que nunca mudemos de cidade nem nos casemos?! Impossível!
Admitamos, crescemos!
Se é bom ou ruim, é cedo pra dizer. Mas o que ficou pra trás, deixa muitas saudades. Não se trata de um fim definitivo, mas não deixa de ser um fim. Uma fase que se vai, como tantas outras com as quais criei laços tão fortes. Sempre sentirei saudades do Parada Obrigatória e da faculdade. Da facilidade que tínhamos em jogar tudo pro alto com um "Afudê", do rock que embalou tantas noites doidas, dos amigos que fiz pelo caminho, das aventuras. Assim como senti quando a infância e o primário se foram e a adolescência com o colegial. Tantas mudanças, que sempre deixaram marcas.
É claro que tudo continua igual, nós é que mudamos. Estamos comprando casas, pagando carros. Não vamos mais viajar pra um show de rock qualquer. Tudo continua igual, mas é difícil achar um dia em que todos possam estar ao mesmo tempo no mesmo bar, somos ocupados. E não, definitivamente não podemos encher a cara durante a semana, temos que trabalhar cedo no outro dia. E se tivermos que escolher entre balada e filme em casa, ficaremos em casa. [...]
O volume do rock está baixo e não estamos encontrando tanto tempo para dormir e ter toda aquela curtição de antes.
A vida continua... Não é ruim, é só, diferente.
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